Durante depoimento à CPI das Apostas nesta terça-feira (13/5), a influenciadora Virginia Fonseca negou ter recebido qualquer valor com base nas perdas de seguidores em plataformas de apostas. Em resposta às acusações levantadas por uma reportagem da revista Piauí — que sugeria que ela teria direito a 30% das perdas dos apostadores que acessaram o site por seu link — Virginia afirmou que seu contrato previa apenas um bônus de 30% caso o lucro da casa de apostas dobrasse, o que não ocorreu.
A influenciadora explicou que não se pronunciou anteriormente devido a uma cláusula de confidencialidade presente em seu contrato com a empresa Esportes da Sorte. “Na época, saiu na internet, eu não pude responder por questão de confidencialidade e apanhei calada”, declarou. Ela também garantiu que pode comprovar suas declarações apresentando o contrato firmado com a empresa.
Virginia esclareceu ainda que o contrato, com duração de 18 meses, previa um pagamento fixo por publicidade. O bônus adicional de 30% só seria aplicado caso os lucros da empresa fossem duplicados, o que, segundo ela, não aconteceu. “Esse valor nunca foi atingido, nunca recebi um real a mais do que meu contrato de publicidade”, afirmou.
A repercussão do caso nas redes sociais gerou críticas à influenciadora, com o modelo de remuneração sendo apelidado de “cachê da desgraça”. No entanto, Virginia reiterou que não há nada de anormal em seu contrato e que não obteve lucros com base nas perdas de seus seguidores.


