Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) revelou um potencial promissor no combate ao câncer de mama imediatamente a partir de uma proteína extraída do veneno da cobra cascavel brasileira. O estudo, realizado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, demonstrou que uma substância conhecida como crotoxina foi capaz de eliminar e inibir o crescimento das chamadas células triplo negativas, considerando resistentes aos tratamentos tradicionais e associados a uma alta taxa de mortalidade.
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Durante os testes laboratoriais, a crotoxina foi exibida seletivamente: destruiu as células tumorais sem resultar em células saudáveis — um raro em tratamentos oncológicos. A proteína age ativando processos como apoptose (morte celular programada), autofagia (autodestruição controlada) e necrose (morte celular causada por dano), ao mesmo tempo que bloqueia os mecanismos de defesa do próprio tumor.
Segundo a pesquisadora Camila Marques de Andrade, que liderou o projeto, os dados ainda são preliminares. Os experimentos foram realizados in vitro, ou seja, com células tumorais cultivadas em laboratório. Para que uma substância possa ser transformada em um tratamento clínico, será preciso avançar para estudos em animais e, posteriormente, em humanos, além de definir doses e formas seguras de aplicação.
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Apesar de estar nas etapas iniciais, o trabalho reforça o papel da ciência no desenvolvimento de terapias inovadoras e levanta novas possibilidades para pacientes com cânceres mais difíceis de tratar.
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