Aruna, uma das gêmeas siamesas separadas em uma cirurgia delicada no início de maio, segue internada em estado grave no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia. Segundo a unidade de saúde, embora o quadro clínico seja grave, a evolução é considerada dentro do esperado para este estágio do pós-operatório. A bebê está sob ventilação mecânica e recebe medicamentos específicos para estabilização da circulação sanguínea. Ela é acompanhada por uma equipe multiprofissional.
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A irmã de Aruna, Kiraz, não resistiu após o procedimento e teve a morte confirmada na segunda-feira (19) pelo pai das gêmeas. “Descanse em paz, filha!”, escreveu a família nas redes sociais. O hospital informou que o protocolo de morte encefálica ainda está em andamento, exigindo a realização de exames complementares conforme os critérios estabelecidos pela legislação brasileira e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM)
“Trata-se de um momento técnico e sensível, que exige o cumprimento de diversos requisitos clínicos e exames complementares específicos para que o diagnóstico seja confirmado com segurança”, informou o Hecad em nota.
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A cirurgia que separou as irmãs siamesas começou em 10 de maio e durou cerca de 19 horas. Elas eram unidas pelo tórax, abdômen e bacia. A equipe envolvida foi coordenada pelo cirurgião pediátrico Zacharias Calil e contou com 16 especialistas e mais de 50 profissionais da área da saúde. O planejamento do procedimento levou aproximadamente seis meses, com intervenções preparatórias, como a colocação de expansores de pele.
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