Em meio às especulações sobre o término de Virginia Fonseca e Zé Felipe, o cantor Leonardo enfrenta uma batalha jurídica silenciosa, mas intensa, contra a gigante Sony Music. O sertanejo, que acusa a gravadora de explorar indevidamente seu catálogo musical em plataformas de streaming, sofreu uma nova derrota nos tribunais.
Tudo começou quando Leonardo moveu uma ação alegando que seu contrato com a Sony, assinado em 1998, não previa a exploração digital de suas músicas — algo que, segundo ele, ocorre sem sua autorização e sem repasse financeiro adequado. O cantor pediu uma liminar para impedir imediatamente a Sony de continuar disponibilizando suas faixas online, além de exigir a transferência completa dos dados e metadados para uma nova agregadora de sua escolha.
A primeira negativa veio no dia 30 de abril, quando a juíza responsável afirmou que não havia urgência no pedido, já que o conteúdo vinha sendo explorado há anos, e que a Sony teria direito à ampla defesa. Leonardo recorreu, alegando erros na decisão e destacando a iminência da gravação de um novo DVD, que, segundo ele, poderia ser impactada pela continuidade da exploração indevida de seus fonogramas.
No entanto, o novo recurso foi novamente negado no dia 12 de maio. A magistrada considerou que o cantor apenas tentou rediscutir o que já havia sido decidido e que, para isso, deveria ter usado outro tipo de recurso. Ela reafirmou que sua decisão inicial foi clara e correta, não havendo necessidade de revisão.
A disputa jurídica promete se arrastar, enquanto Leonardo tenta retomar o controle sobre sua obra em meio a uma nova fase de sua carreira. A situação expõe não apenas os desafios legais enfrentados por artistas veteranos diante da transformação digital da indústria musical, mas também os bastidores de um conflito que pode impactar diretamente o futuro artístico do cantor.


