Um ataque brutal chocou a cidade de Graz, na Áustria, na manhã desta terça-feira (10/6), quando um jovem de 22 anos, identificado como ex-aluno de uma escola localizada no bairro Dreierschützengasse, abriu fogo contra estudantes e professores. O ataque, que ocorreu em duas salas de aula, deixou ao menos 10 mortos — entre eles, sete estudantes da 5ª e 8ª séries — e dezenas de feridos.
De acordo com a polícia austríaca e relatos da mídia local, o autor do crime foi encontrado morto em um dos banheiros da instituição, e as autoridades acreditam que ele tenha cometido suicídio após o massacre. Informações preliminares indicam que o jovem se considerava vítima de bullying, o que pode ter motivado o atentado.
O saldo da tragédia é alarmante: 12 pessoas seguem hospitalizadas, sendo duas em estado crítico e cinco com ferimentos graves, segundo a Associação de Hospitais da Estíria. Algumas vítimas foram baleadas na cabeça, o que eleva a gravidade do episódio. Fontes locais ainda mencionam que até 28 pessoas podem ter sido feridas ao todo.
A resposta das autoridades foi imediata. Unidades especiais da polícia e helicópteros foram acionados para conter a situação, que agora está, segundo comunicado oficial, “sob controle”. A polícia afirmou, por meio da rede social X, que não há mais perigo iminente.
O presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, se pronunciou com pesar: “Este horror não pode ser expresso em palavras. O que aconteceu hoje em uma escola em Graz atinge o nosso país em cheio no coração”.
O caso levanta novamente debates sobre saúde mental, segurança escolar e os impactos do bullying, além de provocar comoção nacional em um país que raramente registra esse tipo de violência em instituições de ensino.


