O vereador de Cotia (SP), Alexandre Frota (PDT), voltou ao centro das atenções após o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) protocolar um pedido de cassação de seu mandato. A justificativa do órgão é grave: quebra de decoro e abuso de poder, supostamente cometidos durante invasões a unidades de saúde.
Frota, por sua vez, usou suas redes sociais para rebater as acusações e denunciar o que chamou de “aberração jurídica”. Segundo ele, a tentativa de cassação seria uma articulação covarde de grupos políticos locais que estariam incomodados com seu trabalho. Em um tom desafiador, o ex-ator e atual político afirmou que sua atuação é pautada na fiscalização, na defesa dos mais pobres e no combate à fome, e que isso estaria sendo criminalizado.
“Fiscalizar, denunciar, trabalhar para o povo aqui em Cotia virou crime”, disparou Frota em seu Instagram. Ele ainda prometeu não recuar, mesmo que perca o mandato. “Caso eu seja cassado, eu não vou parar de trabalhar pros pobres… Só que aí eu vou estar solto na pista e cheio de vontade”, declarou, sugerindo que sua atuação poderá se intensificar fora da política institucional.
Frota também insinuou que revelará nomes e detalhes sobre seus opositores no momento certo, deixando no ar a promessa de expor tramas políticas por trás do pedido de cassação. “Querem audiência? Vamos pro Jornal Nacional”, provocou.
A situação levanta questionamentos sobre os limites da atuação fiscalizadora de parlamentares e o papel das entidades de classe, como o CREMESP, em disputas políticas locais. Enquanto seus apoiadores enxergam perseguição, seus críticos veem abuso de autoridade. A tensão promete crescer nos próximos dias, à medida que o caso ganha visibilidade nacional.


