O clima entre Israel e Irã atingiu um novo ápice de tensão nesta sexta-feira (13/6), após uma série de ataques que reacenderam o temor de uma guerra aberta no Oriente Médio. O Irã lançou mísseis e drones contra cidades israelenses, incluindo Tel Aviv, ferindo ao menos 15 civis, segundo o serviço de emergência local. Em resposta, o governo israelense prometeu uma retaliação “severa” e declarou que o regime iraniano “passou dos limites”.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, foi enfático ao afirmar que os ataques contra civis não ficarão impunes. “O regime dos aiatolás pagará um preço muito pesado por seus atos hediondos”, declarou. As Forças de Defesa de Israel (FDI) também se manifestaram, denunciando que civis estão sendo deliberadamente atacados e pedindo apoio internacional: “O mundo não pode ficar em silêncio”.
A escalada começou após Israel realizar um “ataque preventivo” contra o Irã, mirando instalações nucleares e locais estratégicos onde estariam líderes militares e cientistas. O objetivo declarado da operação seria impedir o avanço do programa nuclear iraniano. Como represália, Teerã lançou uma ofensiva aérea em larga escala, marcando um dos episódios mais agressivos entre os dois países nos últimos anos.
O confronto atual é mais um capítulo da rivalidade histórica entre Israel e Irã, que se agravou após a Revolução Islâmica de 1979. Desde então, os dois países têm se enfrentado de forma indireta por meio de aliados e ações militares pontuais. A guerra em Gaza e recentes ameaças mútuas intensificaram ainda mais o cenário de instabilidade.
Com mísseis cruzando os céus de Tel Aviv e bombardeios em Teerã, o mundo observa com apreensão a possibilidade de um conflito de grandes proporções. A comunidade internacional agora é pressionada a agir para evitar uma guerra total entre duas potências regionais armadas e determinadas.


