Uma trilha paradisíaca rumo ao vulcão Rinjani, na Indonésia, quase terminou em tragédia para Juliana Marins, uma brasileira de 26 anos. Durante a caminhada com um grupo de turistas, organizada por uma agência local, Juliana perdeu o equilíbrio e caiu em um trecho íngreme da montanha. Ela ficou presa cerca de 300 metros abaixo da trilha principal, em um tipo de “degrau” estreito e perigoso.
O acidente mobilizou rapidamente sua família no Brasil, que acionou as autoridades locais. No entanto, o resgate enfrentou grandes dificuldades: a primeira equipe enviada não conseguiu chegar até ela. A situação se agravou quando Juliana, já ferida e imobilizada, escorregou ainda mais em direção a um penhasco enquanto aguardava socorro.
Após 16 horas de tensão, um montanhista finalmente alcançou Juliana, levando água, comida e primeiros socorros. Segundo sua irmã, Mariana Marins, ela está viva e estabilizada, mas sem condições de se mover. A operação de resgate, no entanto, foi interrompida pela chegada da noite em Lombok — a escuridão e o terreno acidentado tornaram impossível continuar. A previsão é que a retirada definitiva ocorra apenas na manhã de domingo (22/6), horário local, o que corresponde à noite de sábado no Brasil.
A família agora aguarda com expectativa a retirada segura de Juliana, que deve ser feita com o uso de uma maca. As imagens divulgadas mostram a jovem em situação delicada, aguardando o resgate em meio à vegetação densa e ao relevo acidentado da montanha.
O caso chama atenção para os riscos de trilhas em locais remotos e a importância de medidas de segurança reforçadas em aventuras turísticas. Enquanto isso, o Brasil segue acompanhando com apreensão o desfecho dessa história que por pouco não terminou em tragédia.


