A morte trágica da brasileira Juliana Marins durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, gerou comoção internacional e levantou questionamentos sobre as circunstâncias do acidente. Nesta sexta-feira (27/6), autoridades indonésias divulgaram o laudo preliminar da autópsia, esclarecendo a causa do falecimento.
Juliana caiu enquanto explorava o segundo vulcão mais alto do país. De acordo com o especialista forense Ida Bagus Alit, a jovem sofreu múltiplos traumas contundentes, incluindo fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Esses ferimentos causaram danos internos severos e hemorragias, resultando em sua morte. O laudo aponta que ela faleceu cerca de 20 minutos após os ferimentos, o que indica que a morte foi rápida e decorrente do impacto da queda.
O corpo foi levado ao Hospital Bali Mandara, em Bali, onde passou por autópsia. O médico responsável descartou sinais de hipotermia e explicou que não havia indícios de que Juliana tenha sobrevivido por muito tempo após o acidente. A ausência de sinais como hérnia cerebral e retração de órgãos indicam que não houve sangramento prolongado.
O acidente ocorreu no sábado (21/6), mas o corpo só foi resgatado na quarta-feira (25/6), devido às más condições climáticas. A demora no resgate gerou revolta nas redes sociais, com muitos brasileiros acusando as autoridades locais de negligência. A família de Juliana, profundamente abalada, declarou que pretende tomar medidas legais contra os responsáveis pelo socorro tardio.
O caso ganhou grande repercussão online, com celebridades e autoridades brasileiras se mobilizando para ajudar na repatriação do corpo. A tragédia de Juliana levanta alertas sobre os riscos de trilhas em locais remotos e a importância de protocolos de resgate mais eficientes em destinos turísticos de aventura.


