Gillian Kgotla, moradora de Sussex, na Inglaterra, foi diagnosticada com a síndrome de Parry-Romberg, uma condição rara que causa a perda progressiva de tecidos na face. O diagnóstico veio apenas em 2024, mais de uma década após o surgimento dos primeiros sintomas. Hoje, aos 29 anos, ela compartilha vídeos motivacionais com milhares de seguidores e defende o amor próprio mesmo diante das mudanças visíveis em sua aparência.
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Os primeiros sinais da síndrome apareceram quando ela tinha 12 anos, após uma micose na região do olho esquerdo. Na época, os médicos receitaram cremes tópicos, mas a condição evoluiu rapidamente. “Minha face começou a derreter. Era muito agressivo”, relatou em entrevista ao jornal britânico The Sun.
Ela conta que a deterioração do rosto foi progressiva: “Um dia meu olho estava encolhendo, no outro meu nariz estava se deteriorando, depois minha bochecha. Todos os dias surgiam novos sintomas, alterando cada parte da minha vida”.
Apesar da demora para obter o diagnóstico, Gillian afirma que o reconhecimento da doença foi importante para entender o que estava acontecendo com seu corpo. Desde então, ela usa as redes sociais para compartilhar sua história e ajudar outras pessoas a lidarem com suas próprias inseguranças. Um de seus vídeos mais populares, publicado no Facebook, já ultrapassou 2,2 milhões de visualizações.
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Em seus relatos, Gillian reforça que não busca esconder a condição. “Eu não odeio a forma como pareço. Eu aceito quem me tornei”, declarou. Mesmo diante de perguntas invasivas ou comentários negativos, ela afirma que segue confiante: “Minha história é parte de quem eu sou”.
A síndrome de Parry-Romberg é uma desordem rara e de origem ainda pouco compreendida, que provoca o enfraquecimento gradual dos tecidos da face, incluindo pele, gordura e, em alguns casos, osso. Não há cura, e o tratamento costuma ser focado na estabilização da condição e no suporte emocional ao paciente.
“Eu sempre sorrio para o meu reflexo no espelho”, concluiu Gillian.
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