A advogada Viviane Barci, esposa do ministro Alexandre de Moraes, esteve presente na sessão de abertura do segundo semestre do Supremo Tribunal Federal (STF), realizada na sexta-feira (1º/8). Sentada ao lado do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, ela acompanhou atentamente os discursos, especialmente o de seu marido, que abordou os recentes ataques direcionados a familiares de ministros da Corte.
Durante a sessão, os ministros defenderam a soberania do STF e a atuação de Moraes, que foi alvo de sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky. Segundo o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, as sanções estão relacionadas a uma suposta perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro. As medidas incluem congelamento de bens e contas bancárias nos EUA e afetam também aliados de Moraes, incluindo sua esposa.
Em sua fala, Moraes criticou duramente os ataques a familiares de ministros, classificando-os como “ousadia criminosa” e “atos de traição ao Brasil”, apontando que os responsáveis serão “integralmente responsabilizados”. Ele mencionou que os alvos dos ataques incluem as famílias dos ministros Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin.
Viviane Barci demonstrou apoio ao discurso do marido, assentindo com a cabeça durante sua fala. Ao final da sessão, ela deixou o plenário ao lado de Moraes, que foi cumprimentado por todos os ministros presentes. Os ministros Nunes Marques e Dias Toffoli participaram de forma virtual.
A sessão foi aberta pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que relembrou violações de direitos humanos durante a ditadura militar e reforçou o papel da Corte em proteger a democracia. Barroso e Gilmar Mendes também manifestaram solidariedade a Moraes, destacando que a soberania nacional não pode ser comprometida por pressões externas.
Apesar de não citar nomes, Moraes fez referência a postagens do deputado Eduardo Bolsonaro e aliados que apoiaram publicamente as sanções dos EUA.


