Em março de 1998, Amy Lynn Bradley, uma jovem americana de 23 anos, desapareceu misteriosamente durante um cruzeiro no Caribe com sua família. O caso, até hoje não resolvido, continua a intrigar investigadores e alimentar teorias sobre o que pode ter acontecido naquela madrugada.
Amy embarcou no navio Rhapsody of the Seas, da Royal Caribbean, com os pais e o irmão. Na noite anterior ao desaparecimento, ela foi vista dançando em uma boate a bordo com membros da tripulação. Por volta das 5h30 da manhã do dia 24 de março, seu pai a viu dormindo na varanda da cabine. No entanto, cerca de 30 minutos depois, Amy havia sumido sem deixar vestígios.
Apesar das buscas imediatas no navio e nos arredores da costa de Curaçao, nenhum sinal de Amy foi encontrado. As autoridades inicialmente consideraram a possibilidade de um acidente – como uma queda no mar –, mas a família sempre acreditou que ela havia sido sequestrada. Relatos posteriores de possíveis avistamentos da jovem em diferentes países alimentaram essa teoria.
Em 1999, uma turista canadense afirmou ter visto Amy em um banheiro público em Curaçao, dizendo que a mulher parecia assustada e dizia que precisava de ajuda. Em 2005, surgiu uma fotografia enviada anonimamente à família mostrando uma mulher semelhante a Amy em uma posição sugestiva, o que levantou suspeitas de tráfico humano.
O caso ganhou atenção internacional e foi destaque em programas como “America’s Most Wanted” e “Dr. Phil”. A família ofereceu uma recompensa de até US$ 250 mil por informações que levassem ao paradeiro de Amy, mas até hoje, nenhuma pista concreta foi descoberta.
O desaparecimento de Amy Lynn Bradley permanece como um dos casos mais enigmáticos da história recente de desaparecimentos em cruzeiros. A ausência de respostas e a possibilidade de envolvimento com redes de tráfico humano continuam a alimentar a busca por justiça por parte de sua família, que nunca deixou de procurar por ela.
