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Após cirurgia que a deixou tetraplégica, goiana volta a saltar de paraquedas: “Só consegui agradecer a Deus”

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A goiana Raquel Zendron, de 38 anos, viu sua vida mudar após ficar tetraplégica em decorrência de uma cirurgia de hérnia de disco. Apaixonada por paraquedismo, esporte que a uniu ao marido, ela passou dois anos em reabilitação e, com apoio dele, conseguiu retornar aos saltos. Hoje, soma dez saltos duplos e compartilha sua história para inspirar outras pessoas.

“O paraquedismo entrou na minha vida aos 19 anos. Fiz meu primeiro salto duplo e amei a experiência. Depois, conheci o meu marido durante um salto em Anápolis e, desde então, nossa vida sempre esteve ligada a esse esporte”, contou Raquel à Marie Claire. Antes do acidente, ela já havia realizado 65 saltos solo.

Em 2019, quando se preparava para o casamento, Raquel decidiu operar uma hérnia de disco. “A cirurgia era considerada minimamente invasiva. Eu sentia dores muito fortes e pensei: ‘Vou logo fazer isso para melhorar e poder tocar a vida, o casamento, tudo que estava vindo’. Mas eu estava com medo. Nunca imaginei que pudesse acontecer o que aconteceu: saí da cirurgia sem nenhum movimento dos membros”, relembrou.

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O diagnóstico trouxe uma mudança radical. “Eu disse para ele: ‘Amor, eu não sei o que está acontecendo comigo, mas você não precisa ficar’. E ele respondeu: ‘Raquel, nunca mais repita isso’”, relatou sobre a reação do marido ao encontrá-la no hospital.

Nos dois primeiros anos, a reabilitação foi intensa, com fisioterapia em casa conduzida pelo marido. “Fazíamos de quatro a seis horas por dia, como um treinamento militar. Foi cansativo, mas fundamental para eu recuperar parte dos movimentos”, disse.

Um ano e meio depois, Raquel voltou a saltar: “Quando abri o paraquedas, só consegui agradecer a Deus pela oportunidade. Lembrei da sensação de liberdade, de como eu amava estar no ar. Desde então, já fiz uns dez saltos duplos. Meu marido até se formou instrutor para poder saltar comigo. A gente brinca que voltamos para o ar juntos, de uma forma adaptada, porque nem sempre conseguimos viver nossos sonhos do jeito que planejamos, mas sempre dá para adaptá-los”.

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Além da vida no esporte, Raquel encontrou nas redes sociais um caminho para compartilhar reflexões. “Nosso primeiro salto depois da lesão viralizou, e recebi muitas mensagens de gente dizendo que minha história tinha ajudado em momentos de depressão e dificuldades. Decidi usar isso para inspirar outras pessoas a enxergarem o lado bom da vida, mesmo nas situações mais difíceis”, afirmou.

Hoje, ela afirma que encara a vida com mais calma e gratidão. “Antes, vivia acelerada, no automático. Agora, consigo pausar, valorizar o presente, agradecer mais. A dor ainda faz parte da minha vida e é o mais difícil de lidar, mas eu escolho viver da melhor forma possível”, declarou.

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