O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, revogou nesta segunda-feira (22/9) os vistos de entrada de sete autoridades brasileiras. Entre os atingidos estão Jorge Messias, advogado-geral da União; José Levi, ex-secretário-geral do TSE durante a presidência de Alexandre de Moraes; Benedito Gonçalves, ex-ministro do TSE; e Airton Vieira, juiz auxiliar no Supremo Tribunal Federal.
++ Milhares já estão lucrando enquanto dormem — descubra o segredo da IA
Também foram afetados Marco Antonio Martin Vargas, ex-assessor eleitoral; Rafael Henrique Tamai Rocha, juiz auxiliar de Moraes; e Cristina Yukiko Kushara, chefe de gabinete do ministro do STF. A medida inclui ainda os familiares diretos dessas autoridades, como cônjuges e filhos, que igualmente perderam seus vistos.
++ Morador de SP viraliza após transformação completa com tratamento dentário de R$ 15 mil
Segundo a justificativa apresentada pelos Estados Unidos, as sanções foram aplicadas porque essas autoridades teriam atuado para restringir a liberdade de expressão, ao promover bloqueios de perfis de usuários em plataformas digitais. A avaliação americana é de que essas ações violam princípios democráticos fundamentais.
A Casa Branca também considera que tais decisões contribuíram para desequilibrar o processo eleitoral de 2022 no Brasil, o que teria prejudicado o então candidato Jair Bolsonaro. O ex-presidente brasileiro, aliado de Donald Trump, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 27 anos de prisão por crimes como tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada e destruição de patrimônio público tombado.


