Os corpos de Brenda Castillo, de 20 anos, Morena Verri, também com 20, e Lara Gutiérrez, de 15, foram encontrados em condições extremamente violentas em uma residência em Florencio Varela, na região de Buenos Aires, na última quarta-feira (24/9). As três jovens estavam desaparecidas havia cinco dias, e o caso gerou grande comoção na Argentina.
De acordo com informações da imprensa local, o crime foi marcado por extrema brutalidade. Quando localizadas, todas apresentavam sinais evidentes de violência. Lara, a mais jovem, foi a que sofreu as maiores agressões: teve os cinco dedos da mão esquerda decepados e parte de uma orelha arrancada antes de ser assassinada.
Brenda, mãe de uma criança pequena, foi achada com uma perfuração no pescoço causada por faca, além de indícios de espancamento. A perícia indicou que ela foi morta após receber um golpe que desfigurou seu rosto, e posteriormente teve o abdômen aberto pelos criminosos.
Morena também apresentava ferimentos semelhantes: foi esfaqueada no pescoço, espancada e teve o rosto esmagado. Os exames apontaram que sua morte ocorreu devido à fratura do pescoço.
Os corpos das vítimas estavam mutilados, escondidos dentro de sacos plásticos e enterrados no porão da casa onde foram encontrados. Um aspecto ainda mais perturbador do caso foi o fato de que toda a sequência de torturas e assassinatos foi transmitida ao vivo em um grupo privado no Instagram, com 45 membros.
As autoridades argentinas seguem investigando o caso, que expôs uma face cruel do crime organizado e gerou revolta em todo o país.


