
Ian Watkins, ex-vocalista da banda britânica Lostprophets, morreu aos 48 anos após ser atacado na prisão de segurança máxima HMP Wakefield, na Inglaterra. O músico cumpria uma sentença de 29 anos por crimes sexuais, incluindo tentativa de estupro de um bebê de 11 meses, além de mais seis anos sob licença. Watkins foi preso em 2012, após ser descoberto com materiais comprometedores durante uma operação policial de combate ao tráfico de drogas.
A prisão onde ele estava detido é conhecida como “Mansão Monstro”, por abrigar criminosos considerados extremamente perigosos, como pedófilos e assassinos em série. Watkins já havia sido alvo de um ataque anterior em 2023, quando foi esfaqueado no pescoço e mantido refém por outros detentos por seis horas. Na ocasião, sobreviveu após ser levado ao hospital.
A morte atual ocorreu após novo ataque, e o corpo de Watkins foi encontrado sem vida por agentes penitenciários. A polícia de West Yorkshire abriu investigação com uma equipe especializada em homicídios. O Serviço Prisional britânico afirmou que não comentará o caso enquanto as investigações estiverem em curso.
A ex-namorada de Watkins, Joanne Mjadzelics, que o denunciou às autoridades, declarou ao Daily Mail que o ataque “demorou” a acontecer, considerando a gravidade dos crimes cometidos por ele. O juiz responsável pelo caso, durante o julgamento em Cardiff, descreveu os delitos como “novos patamares de depravação”.
A banda Lostprophets foi dissolvida após a prisão de Watkins, e os demais integrantes seguiram com outro projeto musical. O caso de Watkins é um dos mais chocantes da história recente do Reino Unido, tanto pela notoriedade do artista quanto pela natureza dos crimes.


