O secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou nesta quarta-feira (15/10) o fortalecimento do apoio militar à Ucrânia, com o envio de armamentos norte-americanos. Durante reunião na sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), na Bélgica, Hegseth afirmou que a Rússia sofrerá consequências caso continue os ataques em território ucraniano e não busque uma solução pacífica para o conflito.
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Ao lado do secretário-geral da Otan, Mark Rutte, Hegseth destacou que a iniciativa PURL (Lista de Requisitos Priorizados da Ucrânia) tem sido essencial para canalizar armas dos Estados Unidos por meio de países europeus. Segundo ele, essa ação visa garantir a paz por meio da força, estratégia que, segundo o secretário, reflete os ensinamentos do presidente Donald Trump.
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As declarações ocorrem no contexto das negociações entre os governos da Ucrânia e dos Estados Unidos sobre o possível fornecimento de mísseis Tomahawk, armamento de longo alcance e capacidade nuclear. Embora não tenha sido mencionado diretamente, o presidente ucraniano Volodymir Zelensky acredita que o envio dessa arma pressionaria o presidente russo Vladimir Putin a encerrar a guerra.
De acordo com Hegseth, a PURL já garantiu US$ 2 bilhões em ajuda militar para a Ucrânia. Ele reforçou que, caso Putin se recuse a negociar, os Estados Unidos e seus aliados não hesitarão em impor sanções e tomar medidas mais duras contra a Rússia.
O secretário ainda afirmou que, se a guerra persistir e não houver uma perspectiva de paz em curto prazo, o Departamento de Guerra dos EUA está preparado para agir de maneira decisiva, utilizando seus recursos exclusivos para responder à agressão russa.
As chances de um cessar-fogo imediato continuam remotas diante das divergências sobre o controle territorial e da resistência de Putin em iniciar conversas de paz. Zelensky alertou que, sem acordo, líderes russos precisarão se proteger contra possíveis ataques aéreos.


