A cineasta brasileira Bárbara Marques foi libertada na noite de quinta-feira (16/10), após passar um mês sob custódia das autoridades de imigração dos Estados Unidos. Ela havia sido detida em 16 de setembro, quando compareceu a uma entrevista no escritório do Serviço de Cidadania e Imigração, no centro de Los Angeles, Califórnia.
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O anúncio da libertação foi feito por seu marido, o norte-americano Tucker May, por meio das redes sociais. “Com imensa alegria, posso dizer que Bárbara está finalmente em casa. Somos gratos a todos que enviaram mensagens, orações e participaram das campanhas pelo direito dela a um processo justo”, escreveu ele.
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Durante o período em que esteve detida, Tucker chegou a relatar que a esposa estava desaparecida, já que não recebeu informações claras sobre sua localização ou estado. O caso gerou comoção nas redes sociais e mobilizou familiares e apoiadores.
Bárbara vive nos Estados Unidos desde 2018, quando se casou com Tucker. A prisão aconteceu enquanto ela participava de uma audiência relacionada ao processo de obtenção do green card. Na ocasião, os dois foram separados e ela acabou sendo levada pelas autoridades.
Segundo o Serviço de Imigração, a cineasta teria deixado de comparecer a uma audiência judicial em 2019, o que justificaria a detenção. No entanto, Tucker afirmou que o casal nunca foi notificado oficialmente sobre essa audiência, questionando a legalidade da prisão.
O caso de Bárbara Marques ganhou repercussão nacional e internacional, com apoio de personalidades públicas e manifestações nas redes. A atriz Elisa Lucinda, tia da cineasta, também se pronunciou sobre o ocorrido, cobrando explicações das autoridades americanas.
A libertação de Bárbara marca um alívio para a família, mas ainda levanta discussões sobre o sistema migratório dos Estados Unidos sob o governo do presidente Donald Trump, especialmente no tratamento de imigrantes em processos legais de residência.
