O desaparecimento de Madeleine McCann, ocorrido em 3 de maio de 2007, em um resort na Praia da Luz, em Portugal, segue sendo um dos casos mais emblemáticos da história recente. A menina, que tinha apenas três anos, sumiu enquanto estava de férias com os pais, e até hoje seu paradeiro permanece desconhecido.
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Recentemente, um novo desdobramento chamou atenção: Julia Wandelt, uma mulher polonesa que alega ser Madeleine, teve suas alegações novamente contestadas. Apesar de exames de DNA já terem negado qualquer ligação entre ela e a família McCann, Julia continuou insistindo que é a menina desaparecida, o que levou à abertura de um processo judicial.
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Julia está sendo acusada de perseguição contra os familiares de Madeleine, incluindo ligações insistentes para a mãe, Kate McCann, e o envio de mensagens e imagens para a irmã mais nova, Amelie. Ela também teria visitado a casa da família em Leicestershire. Durante o julgamento, Julia chorou ao ouvir do promotor que não há dúvidas de que ela não é Madeleine, sendo retirada do tribunal por alguns minutos.
Amelie McCann, em depoimento, afirmou que sempre soube que Julia não era sua irmã. Ela relatou ter recebido mensagens com memórias falsas e fotos manipuladas, além de sentir que a polonesa tentava explorar suas emoções. Essa postura levou Amelie a bloqueá-la nas redes sociais.
O tribunal encerrou oficialmente esse capítulo do caso ao confirmar, por meio de testes genéticos, que Julia Wandelt não possui ligação com os McCann. Especialistas sugerem que ela pode sofrer de transtornos psicológicos, dado seu histórico de alegações semelhantes envolvendo outras crianças desaparecidas.
Paralelamente, surgiram novas teorias sobre o desaparecimento de Madeleine. O ex-ministro da Justiça da Bélgica, Marc Verwilghen, sugeriu que a menina pode ter sido sequestrada por uma rede criminosa internacional, três dias após um alerta europeu sobre tráfico infantil. Segundo ele, Madeleine pode ter sido “encomendada” por uma organização ligada à pedofilia, o que reacende suspeitas sobre o envolvimento de redes de tráfico de menores.


