O mundo foi abalado por uma tragédia aérea devastadora nesta quinta-feira (12/6), quando um Boeing 787-8 Dreamliner da Air India caiu logo após decolar do aeroporto de Ahmedabad, na Índia, com destino a Londres. A bordo estavam 230 passageiros e 12 tripulantes. Incrivelmente, das 242 pessoas, apenas uma sobreviveu: Vishwash Kumar Ramesh, britânico de origem indiana, de 38 anos, que conseguiu escapar pela saída de emergência antes do impacto.
O voo AI171 chegou a emitir um sinal de socorro, mas perdeu contato com a torre de controle pouco antes do acidente. A aeronave caiu sobre um alojamento de médicos residentes, agravando ainda mais a tragédia.
Entre os passageiros, havia 169 indianos, 53 britânicos, 7 portugueses e 1 canadense. A brutalidade do acidente foi tamanha que os corpos das vítimas só poderão ser identificados por meio de DNA, segundo autoridades locais.
O caso de Ramesh se junta a uma curta lista de histórias quase milagrosas de sobrevivência em meio a acidentes aéreos fatais. O Metrópoles relembra outras tragédias marcantes, como o Milagre dos Andes, em 1972, quando 16 pessoas sobreviveram após 72 dias nos Andes, alimentando-se dos corpos dos mortos. Também há o acidente da Chapecoense, em 2016, com seis sobreviventes entre os 77 a bordo, e o caso recente na Colômbia, em que quatro crianças resistiram por mais de 40 dias na selva amazônica após a queda de um pequeno avião.
Outro caso emblemático ocorreu na África do Sul, em 2010, quando um menino holandês de 9 anos foi o único a sobreviver à queda de um voo com 103 pessoas.
Esses episódios servem como lembrete da fragilidade da vida e da força surpreendente do instinto humano de sobrevivência. A história de Ramesh, que escapou da morte em um dos piores desastres aéreos da história recente, já está sendo tratada como um verdadeiro milagre.


