O drama judicial de Ana Hickmann ganha um novo e impactante capítulo. Desta vez, a apresentadora da Record enfrentou uma decisão desfavorável da Justiça em meio a uma batalha com o Banco Sofisa, que acusa Ana de confundir, de forma proposital, seu patrimônio pessoal com o de suas empresas para evitar o pagamento de uma dívida milionária.
A polêmica gira em torno de uma suposta manobra patrimonial envolvendo a empresa Hickmann Serviços, da qual Ana é sócia, e a Blue Negócios e Serviços, criada por sua irmã, Isabel Hickmann. Segundo o banco, a criação da Blue teria como objetivo ocultar valores e dificultar a ação dos credores. Um dos indícios apontados é que o salário de Ana pago pela Record era destinado inicialmente à Hickmann Serviços, mas passou a ser transferido à nova empresa da irmã.
A Justiça avaliou que há indícios suficientes de que Ana Hickmann, Isabel e ambas as empresas estariam se articulando para blindar o patrimônio da apresentadora. O juiz responsável pelo caso afirmou não ver outra justificativa para a abertura da Blue Negócios, senão a de esvaziar os bens da artista e da Hickmann Serviços.
Diante da gravidade do cenário, foi concedida uma medida cautelar determinando o bloqueio de ativos financeiros, veículos e valores pagos pela Record às empresas envolvidas. A emissora deverá ser notificada assim que o banco apresentar o valor atualizado da dívida.
A decisão representa um duro golpe para Ana Hickmann, que já havia alegado ser vítima de falsificação de assinaturas em contratos bancários — tema de decisões anteriores que chegaram a favorecê-la. Agora, no entanto, a Justiça parece enxergar uma tentativa deliberada de ocultação de bens, o que pode complicar ainda mais a situação da apresentadora, que segue no centro de uma das disputas judiciais mais comentadas do meio artístico brasileiro.


