O que era para ser uma aventura inesquecível pela Ásia terminou em tragédia para Juliana Marins, brasileira de 26 anos, natural de Niterói (RJ). A jovem estava realizando um mochilão por países como Tailândia, Vietnã e, por fim, Indonésia — onde perdeu a vida após escorregar durante uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok.
Juliana caiu por uma vala a cerca de 300 metros de distância do grupo com quem fazia o passeio. Ela ficou desaparecida por quatro dias, até ser localizada por um drone com sensor térmico, já sem sinais de vida. A informação de que teria sido socorrida chegou a circular, mas foi desmentida pela própria família em nota oficial, que confirmou o óbito na terça-feira (24/6).
A tragédia comoveu não apenas familiares e amigos, mas também milhares de internautas que acompanhavam sua jornada pelas redes sociais. Em uma das postagens mais marcantes, Juliana compartilhou uma conversa por videoconferência com seus pais, dizendo que chorou de saudade, mas encerrou a ligação com um sorriso no rosto e o coração em paz.
Mas o momento mais tocante veio da amiga Patricia Nate, que, ainda antes da confirmação da morte, voltou a uma foto antiga e fez um apelo comovente: “Já acabei de piscar, amiga. Volta pra mim, volta?”. A frase fazia referência a uma promessa feita por Juliana antes da viagem: “Você vai piscar e eu já tô de volta”.
A comoção nas redes foi imediata. Seguidores lamentaram a perda e exaltaram a coragem e alegria de viver de Juliana, que documentava cada passo da jornada com entusiasmo e sensibilidade. Seu perfil no Instagram se transformou em um memorial digital, onde amigos e desconhecidos prestam homenagens.
O caso também levanta questionamentos sobre segurança em trilhas turísticas e a resposta de equipes de resgate em áreas remotas. Especialistas já apontam possíveis falhas no socorro. Enquanto isso, o Brasil se despede de uma jovem sonhadora que partiu cedo demais, mas deixou sua marca.
