O mundo da música perdeu uma de suas figuras mais emblemáticas nesta terça-feira (22/7), com a morte de Ozzy Osbourne, aos 76 anos. Ícone do heavy metal e vocalista original do Black Sabbath, Ozzy faleceu cercado pela família, segundo comunicado oficial divulgado nas redes sociais. Conhecido tanto por seu talento quanto por suas polêmicas, o cantor britânico marcou gerações com sua personalidade excêntrica e comportamento transgressor.
Ao longo de sua carreira, Ozzy protagonizou episódios que entraram para a história do rock. Um dos mais controversos ocorreu em 1982, quando arrancou, acidentalmente, a cabeça de um morcego durante um show nos Estados Unidos, acreditando que o animal fosse de borracha. O cantor precisou ser vacinado contra raiva. Outro incidente semelhante aconteceu um ano antes, quando ele arrancou a cabeça de uma pomba branca que deveria simbolizar a paz durante uma apresentação.
Sua vida pessoal também foi marcada por escândalos. Sharon Osbourne, sua esposa, revelou episódios bizarros, como quando Ozzy defecava nos sapatos deixados do lado de fora dos quartos de hotel na Inglaterra. Em outro relato, ela contou que flagrou o marido com uma fã no quarto do hotel enquanto ela dormia na mesma cama, o que resultou em uma reação violenta da esposa. Sharon também comentou sobre as traições do cantor e os impactos emocionais que sofreu.
Ozzy Osbourne também acumulou gafes e provocações ao longo dos anos. Em 2013, causou desconforto na Argentina ao subir ao palco com uma bandeira do Brasil. Em 2011, em Porto Alegre, apareceu com a bandeira do Grêmio dentro do ginásio do rival Internacional. Nos anos 1970, chegou a incendiar a barba do baterista Bill Ward, seu colega de banda, e ficou conhecido por rasgar Bíblias em hotéis dos Estados Unidos, provocando revolta em regiões mais conservadoras.
Apesar das polêmicas, Ozzy deixa um legado inegável na história da música. Sua contribuição ao heavy metal e ao rock é celebrada por milhões de fãs ao redor do mundo, que agora se despedem de uma lenda.
