O fisiculturista Luiz Cleiton, ex-namorado da ginasta Rebeca Andrade, abriu o coração em uma entrevista à coluna Fábia Oliveira, revelando momentos difíceis de sua trajetória pessoal e profissional. Ele relatou que a perda da avó em 2020 foi um divisor de águas que o levou a uma espiral de compulsão alimentar e depressão, chegando a pesar 130 kg. Nesse período, o fisiculturismo deixou de ser apenas um esporte e se tornou um alicerce emocional que o ajudou a canalizar a dor.
Luiz também falou sobre os efeitos da exposição pública após seu relacionamento com Rebeca. Segundo ele, a pressão da mídia e os julgamentos o desestabilizaram emocionalmente. “Eu não era mais o Luiz, era o namorado da Rebeca”, disse. Após o término, ele enfrentou crises de ansiedade, ataques nas redes sociais e um sentimento de perda de identidade.
Na entrevista, ele compartilhou como a preparação para competições é também uma batalha mental, marcada por autossabotagem e compulsão alimentar. Luiz revelou que mudar de academia e buscar acompanhamento psicológico têm sido estratégias importantes para manter o equilíbrio. A vitória recente no campeonato Overall foi, para ele, mais que um troféu: uma prova de superação interna.
Com formação em engenharia e experiência como animador de festas infantis, Luiz destacou como essas vivências o ajudaram a desenvolver habilidades sociais e disciplina. Ele também revelou ter recebido recentemente o diagnóstico de autismo, o que trouxe alívio e autocompreensão.
Sobre o relacionamento com Rebeca, ele relembrou com carinho, destacando o acolhimento e a simplicidade da relação. No entanto, afirmou que a exposição pública transformou algo positivo em uma fonte de dor. Hoje, ele afirma não manter contato com a ex, mas guarda o aprendizado e o sentimento de pertencimento que viveu.
Luiz finalizou com uma mensagem de esperança e resiliência: “Você pode ser quebrado e forte ao mesmo tempo”.


