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Me deram um ano de vida, já se passaram 14′: diz paciente com câncer

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A história de Jocy Silva, costureira de 41 anos diagnosticada com câncer de mama metastático, ilustra o impacto transformador dos estudos clínicos no Brasil. Ao aceitar participar de uma pesquisa com uma nova droga conjugada, Jocy viu seus nódulos praticamente desaparecerem após três anos de tratamento. Inicialmente receosa, ela conta que a chance de integrar o estudo salvou sua vida.

Outro exemplo é o de Francisca Iraci, professora de 52 anos, que vive há 14 anos com câncer de mama metastático estabilizado graças à participação em um protocolo experimental. Quando ingressou na pesquisa, a medicação usada ainda não era aprovada no Brasil. Hoje, ela leva uma vida ativa e com qualidade, dançando e viajando.

Estudos clínicos são essenciais para o desenvolvimento de novos tratamentos. Eles passam por várias fases antes de serem aprovados para uso generalizado, começando por testes laboratoriais e, posteriormente, em humanos. As pesquisas seguem protocolos rígidos, são fiscalizadas por comitês independentes e, na maioria dos casos, utilizam o modelo duplo-cego e randomizado, garantindo que todos os participantes recebam, no mínimo, o melhor tratamento padrão disponível.

A participação é gratuita e todos os custos são cobertos pelos patrocinadores, geralmente indústrias farmacêuticas. Além disso, uma nova lei sancionada em 2023 facilitou a aprovação de protocolos e aumentou a segurança jurídica para centros de pesquisa, tornando o Brasil mais atrativo para estudos internacionais.

Pacientes do SUS também se beneficiam, já que ao integrarem estudos clínicos, têm acesso a medicamentos de ponta que o sistema público ainda não oferece. Isso alivia os custos do SUS e amplia o acesso à inovação.

Apesar de nem sempre representarem cura, os estudos clínicos oferecem esperança e qualidade de vida. A morte da cantora Preta Gil após participar de um estudo nos EUA gerou debates, mas especialistas reforçam que a participação não foi a causa do desfecho, e sim uma tentativa legítima de tratamento diante de um câncer agressivo.

Casos como os de Jocy e Francisca mostram que a pesquisa clínica pode ser uma oportunidade de vida e não um último recurso, desmistificando o medo de ser considerado “cobaia” e ressaltando a importância da informação e do acesso.

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