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Adultização infantil nas redes sociais preocupa especialistas e mobiliza debate no Brasil

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A crescente exposição de crianças nas redes sociais reacendeu o debate sobre a adultização infantil no Brasil, após um vídeo do influenciador Felca viralizar com mais de 35 milhões de visualizações. O fenômeno, embora antigo, ganhou nova dimensão com o ambiente digital e preocupa especialistas, educadores e parlamentares.

A adultização infantil ocorre quando crianças são submetidas a comportamentos, responsabilidades ou estímulos que não condizem com sua idade, como cobranças excessivas, acesso a conteúdos inadequados, sexualização precoce e exposição pública. Esse processo pode comprometer o desenvolvimento emocional, cognitivo e social, aumentando os riscos de ansiedade, depressão, dificuldades escolares e problemas de autoestima.

Especialistas como Michelly Antunes, da Fundação Abrinq, e o professor Guilherme Polanczyk, da USP, alertam que pular etapas do desenvolvimento prejudica a saúde mental das crianças. O cérebro infantil, ainda em formação, não está preparado para lidar com pressões e estímulos típicos do mundo adulto, como a busca por curtidas e validação nas redes sociais.

A internet, especialmente as plataformas de vídeo e redes sociais, tem incentivado a exposição precoce e, muitas vezes, monetizada de crianças. Estudos mostram que mais de 24 milhões de jovens brasileiros entre 9 e 16 anos usam a internet, sendo que muitos começam antes dos seis anos. Essa exposição ativa o circuito de recompensa do cérebro, liberando dopamina e podendo gerar dependência.

Sinais de adultização incluem irritabilidade, isolamento, uso de linguagem adulta e queda no rendimento escolar. Para combatê-la, especialistas recomendam reduzir a exposição digital, limitar o tempo de tela (máximo de 2 horas por dia para maiores de 6 anos), e promover atividades offline, como o contato com a natureza.

No campo legal, o PL 2628, já aprovado no Senado, propõe regras para proteger menores no ambiente digital, incluindo controle parental e remoção de conteúdos prejudiciais. Plataformas como YouTube, Meta e TikTok afirmam ter políticas de proteção, mas especialistas defendem regulação mais rigorosa.

A conscientização dos pais e a atuação conjunta entre famílias, escolas e governos são vistas como fundamentais para garantir o bem-estar das crianças em uma era cada vez mais digital.

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