Em 1995, a emissora americana Fox causou grande repercussão ao exibir um vídeo de 18 minutos que supostamente mostrava a autópsia de um ser extraterrestre envolvido no famoso incidente de Roswell, ocorrido em 1947. A gravação, que foi apresentada como um registro confidencial do governo dos Estados Unidos, gerou intenso debate entre céticos e entusiastas de teorias sobre vida alienígena.
O acidente de Roswell é um dos eventos mais emblemáticos da ufologia. Na época, o exército norte-americano anunciou ter recuperado os destroços de um “disco voador” em uma fazenda no Novo México, mas logo depois afirmou que se tratava de um balão meteorológico. Desde então, o caso se tornou um símbolo da suposta ocultação de informações sobre extraterrestres por parte do governo.
O vídeo exibido pela Fox foi promovido como uma filmagem original da autópsia de um alienígena recuperado em Roswell. As imagens mostravam um corpo de aparência não humana sendo examinado por supostos médicos militares. A autenticidade do material foi amplamente questionada por especialistas, que apontaram inconsistências e indícios de encenação. Mesmo assim, o conteúdo atraiu milhões de espectadores e reacendeu o interesse popular pelo caso Roswell.
Anos mais tarde, Ray Santilli, o produtor responsável pela divulgação do vídeo, admitiu que a gravação não era original, mas sim uma reconstituição baseada em imagens reais que, segundo ele, estavam danificadas. A revelação não impediu que o vídeo continuasse sendo objeto de fascínio e especulação.
O caso ilustra como a cultura popular e os meios de comunicação podem influenciar a percepção pública sobre eventos não explicados. Ainda hoje, o vídeo da suposta autópsia alienígena é lembrado como um dos momentos mais marcantes da história da ufologia moderna.


