O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comunicou em suas redes sociais a morte de Charlie Kirk e determinou que as bandeiras do país fossem hasteadas a meio-mastro em sinal de luto. Lideranças democratas como Barack Obama, Joe Biden e Kamala Harris também repudiaram o ataque e alertaram sobre o aumento da violência política no país.
Em pronunciamento na Truth Social, Trump expressou profunda tristeza e indignação com o assassinato de Kirk, descrevendo-o como um patriota apaixonado pelos Estados Unidos e defensor do debate livre. O presidente destacou ainda a fé religiosa de Kirk e afirmou que encontra consolo na crença de que ele está agora em paz junto a Deus.
Trump classificou o episódio como um momento trágico para a nação e responsabilizou a esquerda radical pelo clima de hostilidade. Segundo ele, há anos esse grupo tem equiparado figuras conservadoras como Kirk a criminosos e extremistas, o que, em sua visão, alimenta o terrorismo interno e precisa ser interrompido imediatamente.
O crime ocorreu durante um evento na Utah Valley University, que reunia mais de 3 mil pessoas. Testemunhas relataram que o disparo pode ter vindo do telhado de um prédio do campus. O autor dos tiros, que usava roupas pretas, ainda não foi capturado. A universidade suspendeu as atividades até o fim de semana.
Charlie Kirk fundou a organização conservadora Turning Point USA em 2012, com apenas 18 anos. A entidade se tornou um dos principais pilares do movimento “Make America Great Again” (MAGA). A jornalista Antonia Hitchens, da revista The New Yorker, afirmou que o impacto de Kirk na política republicana foi imenso, influenciando muitos jovens a se engajarem politicamente.
Repórteres presentes no evento descreveram cenas de pânico e criticaram a ausência de medidas de segurança. Emma Pitts, do Deseret News, relatou que não houve revista de bolsas nem uso de detectores de metal.
A investigação está sendo conduzida pelo FBI e pelo Departamento de Segurança Pública de Utah. Dois suspeitos chegaram a ser detidos, mas foram liberados após verificação. O diretor do FBI, Kash Patel, garantiu que o inquérito segue em andamento e que novas informações serão divulgadas.
O governador de Utah, Spencer Cox, classificou o assassinato como um crime político e pediu o fim da cultura de ódio no país.


