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Médico é acusado de assassinar 15 pacientes e pode ter cometido até 90 homicídios

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Johannes M., médico de cuidados paliativos de 40 anos, está sendo julgado em Berlim sob a acusação de ter assassinado ao menos 15 pacientes terminais — 12 mulheres e três homens, com idades entre 25 e 94 anos. A promotoria suspeita que o número real de vítimas possa chegar a 90, à medida que investigações revisam 395 mortes ocorridas sob seus cuidados.

Conhecido por sua aparência amigável e comportamento atencioso, Johannes M. era visto como um profissional exemplar por colegas e pacientes. No entanto, ele teria utilizado um coquetel letal de sedativos e relaxantes musculares para causar parada respiratória em suas vítimas. Em alguns casos, teria ateado fogo nas residências para destruir evidências, sendo flagrado em cenas de incêndios logo após os óbitos.

O caso chocou a Alemanha e ganhou comparações com Harold Shipman, médico britânico condenado por matar 15 pacientes e suspeito de ter feito até 250 vítimas. A tese de doutorado de Johannes M., escrita anos antes, já abordava a dificuldade em provar assassinatos de pacientes dependentes — um detalhe agora visto como perturbador.

O médico foi preso em agosto de 2024 no Aeroporto de Berlim Brandenburg, ao retornar de férias com a família. O julgamento, que ocorre no Tribunal Regional de Berlim, conta com 150 testemunhas e deve se estender até março do próximo ano. A promotoria pede prisão perpétua com no mínimo 15 anos de cumprimento, alegando “gravidade particular da culpa”.

Entre os casos citados estão os de Ursula Tzschökel, 87 anos, e Karin Hochmuth, 94, ambas encontradas mortas após incêndios em suas casas. Exames revelaram que Hochmuth havia recebido anestésicos e relaxantes musculares antes de morrer.

Johannes M. nega todas as acusações e permanece em silêncio durante o julgamento. Seu advogado também se recusa a comentar. A legislação alemã permite o suicídio assistido, mas proíbe que médicos administrem substâncias letais — prática que, segundo colegas, Johannes M. teria desconsiderado ao afirmar: “Faço o que eu quiser”.

O caso levanta debates éticos sobre eutanásia e o poder dos médicos sobre a vida e a morte, enquanto familiares das vítimas buscam respostas no tribunal.

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