
Um velório na Argentina se transformou em cena de espanto e confusão quando um jovem de 22 anos, dado como morto, apareceu vivo no meio da cerimônia. Familiares e amigos estavam reunidos para prestar as últimas homenagens quando o suposto falecido entrou no local, afirmando: “Estou vivo!”
O caso começou quando um homem foi atropelado por um caminhão de cana-de-açúcar na semana anterior. A polícia inicialmente suspeitou de suicídio, mas os promotores classificaram o caso como homicídio culposo e solicitaram uma autópsia. No dia seguinte, uma mulher compareceu à delegacia, identificando o corpo como sendo de seu filho, com base nas roupas e em algumas características físicas. O corpo foi liberado para o funeral.
No entanto, durante o velório, o verdadeiro filho da mulher apareceu, aparentemente retornando de uma maratona de festas em Alderetes, na região norte de Córdoba. Ele afirmou não ter ideia do que estava acontecendo com sua família.
A identidade do verdadeiro falecido foi posteriormente confirmada como Maximiliano Enrique Acosta, de 28 anos, residente em Delfín Gallo. Após a confusão, o corpo foi devolvido à família correta e enterrado na terça-feira. O irmão de Maximiliano, Hernán, expressou indignação, alegando que o corpo foi entregue sem identificação adequada e que precisou ir duas vezes ao necrotério. “Tudo foi errado desde o começo”, afirmou ele.
O Ministério Público iniciou uma investigação para apurar os erros cometidos durante o processo de identificação e liberação do corpo.
Coincidentemente, um caso semelhante ocorreu na Índia, onde um homem de 25 anos, dado como morto por médicos e colocado em um freezer mortuário por mais de duas horas, começou a se mexer durante seu próprio funeral. O jovem, surdo e mudo, foi levado de volta ao hospital e encontra-se em estado estável. Três médicos foram suspensos por negligência grave.
Ambos os casos chamaram atenção internacionalmente e levantaram questionamentos sobre os procedimentos de identificação de corpos e a responsabilidade das autoridades envolvidas.


