A ativista climática Greta Thunberg, de 22 anos, descreveu como angustiantes os cinco dias que passou sob custódia das autoridades israelenses. Detida junto a outras 436 pessoas após participar da “Flotilha da Liberdade”, que seguia em direção à Faixa de Gaza, Thunberg afirmou ter sido alvo de agressões físicas, humilhações e ameaças durante o período em que esteve presa.
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Segundo o relato da jovem sueca, os guardas israelenses teriam zombado dela, destruído seus pertences pessoais e até pisado em seu icônico chapéu de sapo. Ela classificou a experiência como “torturante” e denunciou o tratamento como desumano. Thunberg também afirmou que os detidos foram mantidos em condições degradantes e privados de direitos básicos.
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A “Flotilha da Liberdade” tinha como objetivo romper o bloqueio imposto a Gaza e entregar ajuda humanitária à população local. As autoridades israelenses classificaram a ação como ilegal e interceptaram os navios antes que chegassem ao território palestino. A detenção dos ativistas gerou críticas de organizações internacionais e defensores dos direitos humanos.
Thunberg, conhecida mundialmente por seu ativismo ambiental, tem se posicionado de forma crítica em relação à política de Israel na região. Após ser libertada, ela reiterou seu apoio ao povo palestino e condenou o que chamou de “opressão sistemática” por parte do governo israelense.
O governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. No entanto, a detenção de uma figura pública como Thunberg pode aumentar a pressão internacional sobre Israel em relação ao tratamento dado a ativistas e à situação em Gaza.
A repercussão do episódio reacende o debate sobre a liberdade de protesto e os limites das ações de segurança em zonas de conflito. Grupos de direitos humanos pedem investigação independente sobre as denúncias feitas pelos detidos, incluindo Thunberg.


